60 anos de vida ou 20700 dias vividos

O limite de vida útil vem aumentando no Brasil graças às melhorias da qualidade de vida, de um modo geral, para boa parte da população, e muito também graças ao avanço constante da medicina e da tecnologia.

Hoje, portanto,  se vive muito mais que há 50 anos atrás, por exemplo. Ainda assim, de acordo com dados do último censo do IBGE, as mulheres ainda vivem mais que os homens, em média 7 anos mais, principalmente por que eles, ao contrário delas, não têm o hábito de visitar o médico pelo pelo menos uma vez por ano e só o fazem quando a doença já se instalou, e muitas vezes, em estágio adiantado.

Aos 20.700 dias vividos ou o equivalente a 60 anos chega-se a uma idade de bagagem de vida  relevante, ou pelo menos deveria, se chegar com bastante experiência, pois já é o principio para ser considerado como "idoso/a", pelo menos nos Estatutos ou leis, mas que não necessáriamente na realidade, se a "cabeça" estiver bem e a vida for ativa. Pelo menos esse é o grande consolo. Para isso é fundamental se levar uma vida saudável e produtiva.

Mas, o mais importante dessa contagem é que ela seja motivo para um reflexão ou balanço. Por exemplo deveriamos fazer algumas auto perguntas: O que se fez de útil na vida? Todos os dias foram aproveitados da melhor maneira? Cuidamos de nós mesmos como deveriamos? Fizemos algo de útil por nós e pela humanidade? Fomos e estamos felizes naquilo que fazemos como trabalho?

Bem, seja lá de que forma os dias foram usados, certamente algumas coisas poderiam ser feitas de modo diferente, mas certamente outras não havia outro jeito de serem feitas.

Talvez fosse uma boa sugestão criar-se uma escola de como criar os filhos para pais iniciantes e com uma matéria obrigatória nesse curso com o seguinte título: Como viver sabiamente e de forma produtiva.

Talvez dessa forma conseguiriamos viver melhor todos os dias que constam  desse grande crédito de dias que recebemos ao nascer.

Como dica fica a mensagem de quem já chegou a essa quantidade de dias vividos: Procurar ser feliz todos os dias como se esse fosse o último do grande crédito total.